O anúncio do retorno da icônica série Ninja Gaiden, com dois novos jogos, trouxe à tona preocupações sobre a censura ocidental nos videogames. Durante o Xbox Developer Direct, a Team Ninja revelou que Ryu Hayabusa, o famoso ninja, estará de volta em Ninja Gaiden 4 e em uma remasterização de Ninja Gaiden II. Enquanto muitos fãs celebram a novidade, outros expressam receios sobre possíveis alterações nos personagens femininos devido a tendências de censura ocidental.

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O retorno de Ryu Hayabusa

A Team Ninja, conhecida por seus jogos difíceis e personagens carismáticos, anunciou que Ryu Hayabusa retornará em grande estilo. O novo jogo, Ninja Gaiden 4, promete trazer uma jogabilidade emocionante e com cenas de ação intensas, como perseguições em motocicletas e combates contra monstros. A remasterização Ninja Gaiden II Black foi lançada em 23 de janeiro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X, enquanto o quarto título está previsto para o terceiro trimestre de 2025.

Controvérsias no trailer

O trailer de Ninja Gaiden II Black, no entanto, gerou controvérsias. A versão publicada no canal do Xbox no YouTube não incluiu as personagens femininas, enquanto a versão do PlayStation apresentou breves aparições delas. Essa omissão levantou preocupações sobre possíveis alterações nos designs e trajes das personagens, que são parte essencial da identidade da série. De qualquer forma, o produto final não apresentou qualquer tipo de censura em relação ao original, mas esses pequenos detalhes deixaram a comunidade em alerta sobre o que pode vir no quarto título da série.

O dilema da censura

A Team Ninja tem um histórico complicado em relação à censura e à localização de seus jogos. A diferença de padrões entre o conteúdo apresentado no Japão e no Ocidente em outros jogos do estúdio já foi alvo de descontentamento entre os fãs. A discussão sobre se as mudanças de design afetam a fidelidade dos personagens à sua essência original continua a polarizar a comunidade gamer.

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O que fica evidente é que o bombardeio woke dos últimos tempos, responsável direto pela piora na qualidade dos games nos últimos anos, criou um clima de receio na comunidade. No final das contas, gamers só querem jogar, não querem palestrinhas ou lições de moral.

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